domingo, 29 de abril de 2007

Aprendizagens mais significativas relacionadas às necessidades especiais e às tecnologias - O Sistema FALIBRAS

Aprendizagens mais significativas relacionadas às necessidades especiais e às tecnologias - O Sistema FALIBRAS

O sistema FALIBRAS está sendo desenvolvido com o intuito de auxiliar na comunicação entre ouvintes e surdos, facilitando o convívio entre os mesmos, possibilitando aos surdos sua integração em locais públicos, principalmente em escolas, garantindo seu aprendizado e sua participação. Como dito, anteriormente, o FALIBRAS consiste na implementação de um sistema que, ao captar a fala no microfone, exibe, no monitor de um computador, a interpretação do que foi dito, em LIBRAS, na sua forma gestual, animada.
Alguns softwares, em desenvolvimento, buscam interligar surdos e ouvintes no Brasil, tais como o SIGNED, um editor de escrita em LIBRAS, que permite a construção de materiais baseados na escrita dessa língua, e o SIGNTALK, que é uma ferramenta de bate-papo baseada tanto na escrita da LIBRAS quanto na escrita da língua portuguesa, que ajuda na comunicação por sinais através da digitação do diálogo, porém grande parte dos surdos brasileiros, principalmente no Nordeste, não sabem ler nem escrever em português, nem em LIBRAS.
Nesse sentido, o FALIBRAS pode ser utilizado em escolas, por professores que não conheçam a LIBRAS, ajudando os alunos surdos a participar no desenvolvimento do aprendizado cognitivo. Sua importância se insere nas condições da realidade brasileira e de Alagoas, uma vez que o número de escolas públicas, e até mesmo particulares, que estão preparadas para receber alunos surdos é bem reduzido.
É um projeto factível, pois insere uma parcela de desenvolvimento científico, na área de ciência da computação, com estruturas desenvolvidas tecnologicamente e disponíveis no mercado.
O sistema FALIBRAS busca captar a voz e transformá-la em texto usando os recursos do software IBM ViaVoice, em seguida, o texto será analisado por um interpretador que, além de corrigir a ortografia, analisará o contexto em que as palavras estão inseridas na frase, a fim de mostrar a tradução adequada em LIBRAS. As informações sobre as animações que corresponderão ao texto interpretado estarão armazenadas em um banco de dados contendo campos como: localização, tempo de duração, tamanho do arquivo e significado.
É importante ressaltar a necessidade de analisar o contexto de uma frase ao lidar com qualquer tipo de tradução entre línguas, e não é diferente com a LIBRAS. Por isso, a utilização de um analisador léxico, é um dos itens essenciais para uma interpretação satisfatória. Outro item relevante para aumentar a eficiência do tradutor é utilizar artifícios para evitar ou reduzir o número de palavras faladas e ignoradas pelo IBM ViaVoice, e até as interpretadas erroneamente. Para isso, será necessário implementar um analisador e corretor de grafia, a fim de compensar a redução da taxa mínima de certeza.

QUESTÕES NORTEADORAS

1 - Fazendo um resgate histórico das formas socialmente aceitas de como lidar as pessoas com deficências, desde a antigüidade até os dias atuais, que avanços do ponto de vista da cidadania, podem ser observadas com a proposta de inclusão social e escolar das pessoas consideradas deficientes?

2 - Como a pesrpectiva histórico-cultural compreende a deficiência e de que forma essa perspectiva pode orientar o trabalho pedagógico do prpofessor em sala de aula?

3 - O que é preconceito? Qual a relação entre preconceito e exclusão social de pessoas consideradas deficientes, ao longo da história da humanidade? Quais as conseqüencias do preconceito?

4 - Sabendo que prevenção que a prevenção da deficiência é uma possibilidade e um processo de suma importância para toda a sociedade, quais são os 3 níveis de prevenção e como essa se relaciona com a compensação social?

5 - Tendo em mente que há diferenças qualitativas entre a proposta de integração e de inclusão das pessoas consideradas deficientes nas escolas, o que muda para a pessoa deficiente e para o professor que com ela irá trabalhar em cada uma dessas propostas?

domingo, 22 de abril de 2007

Esculat com os olhos


Escutar com os olhos
Congresso de surdos em língua de Sinais Chilena (surdos "aplaudindo")
A chave para uma boa comunicação com uma pessoa surda é o claro e apropriado contato visual. É uma necessidade, quando os surdos se comunicam. De fato, quando duas pessoas conversam em língua de sinais é considerado rude desviar o olhar e interromper o contato visual. E como captar a atenção de um surdo? Em vez de usar o nome da pessoa é melhor dar um leve toque no ombro ou no braço dela, acenar se a pessoa estiver perto, ou se estiver distante, fazer um sinal com a mão para outra pessoa chamar a atenção dela. Dependendo da situação, pode-se dar umas batidinhas no chão ou fazer piscar a luz. Esses e outros métodos apropriados de captar a atenção dão reconhecimento à experiência dos Surdos e fazem parte da cultura surda. Para aprender bem uma língua de sinais, precisa-se pensar nessa língua. É por isso que simplesmente aprender sinais de um dicionário de língua de sinais não seria útil em ser realmente eficiente nessa língua. Muitos aprendem diretamente com os que usam a língua de sinais no seu dia-a-dia — os surdos. Em todo o mundo, os surdos expandem seus horizontes usando uma rica língua de sinais.
Língua: Conjunto do vocabulário de um idioma, e de suas regras gramaticais; idioma. Por exemplo: inglês, português, LIBRAS.
Linguagem: Capacidade que o homem e alguns animais possuem para se comunicar, expressar seus pensamentos.
Língua de Sinais: É a língua dos surdos e que possui a sua própria estrutura e gramática através do canal comunicação visual, a língua de sinais dos surdos urbanos brasileiros é a LIBRAS, em Portugal é a LGP.
Cultura Surda: Ao longo dos séculos os surdos foram formando uma cultura própria centrada principalmente em sua forma de comunicação. Em quase todas as cidades do mundo vamos encontrar associações de surdos onde eles se reúnem e convivem socialmente.
Intérprete de Língua de Sinais: Pessoa ouvinte que interpreta para os surdos uma comunicação falada usando a língua de sinais e vice-versa.

Esculat com os olhos

Escutar com os olhos
Congresso de surdos em língua de Sinais Chilena (surdos "aplaudindo")
A chave para uma boa comunicação com uma pessoa surda é o claro e apropriado contato visual. É uma necessidade, quando os surdos se comunicam. De fato, quando duas pessoas conversam em língua de sinais é considerado rude desviar o olhar e interromper o contato visual. E como captar a atenção de um surdo? Em vez de usar o nome da pessoa é melhor dar um leve toque no ombro ou no braço dela, acenar se a pessoa estiver perto, ou se estiver distante, fazer um sinal com a mão para outra pessoa chamar a atenção dela. Dependendo da situação, pode-se dar umas batidinhas no chão ou fazer piscar a luz. Esses e outros métodos apropriados de captar a atenção dão reconhecimento à experiência dos Surdos e fazem parte da cultura surda. Para aprender bem uma língua de sinais, precisa-se pensar nessa língua. É por isso que simplesmente aprender sinais de um dicionário de língua de sinais não seria útil em ser realmente eficiente nessa língua. Muitos aprendem diretamente com os que usam a língua de sinais no seu dia-a-dia — os surdos. Em todo o mundo, os surdos expandem seus horizontes usando uma rica língua de sinais.
Língua: Conjunto do vocabulário de um idioma, e de suas regras gramaticais; idioma. Por exemplo: inglês, português, LIBRAS.
Linguagem: Capacidade que o homem e alguns animais possuem para se comunicar, expressar seus pensamentos.
Língua de Sinais: É a língua dos surdos e que possui a sua própria estrutura e gramática através do canal comunicação visual, a língua de sinais dos surdos urbanos brasileiros é a LIBRAS, em Portugal é a LGP.
Cultura Surda: Ao longo dos séculos os surdos foram formando uma cultura própria centrada principalmente em sua forma de comunicação. Em quase todas as cidades do mundo vamos encontrar associações de surdos onde eles se reúnem e convivem socialmente.
Intérprete de Língua de Sinais: Pessoa ouvinte que interpreta para os surdos uma comunicação falada usando a língua de sinais e vice-versa.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_dos_Surdos

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Capacitação dos professores - sem preconceitos

Capacitação dos professores – sem preconceitos

Para lidar com a inclusão de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (PNEEs), é preciso abandonar a idéia equivocada de que o professor tem que se preparar para atender alunos com deficiência. Segundo Maria Tereza Matoan não existem métodos de ensino especiais para se ensinar os conteúdos curriculares para esses alunos. “O professor não tem que aprender como ensinar matemática para alunos com deficiência. Ele tem de se preparar para atender a todas as crianças. O ensino escolar vai mal porque a escola continua repetindo no século XXI o que foi a escola do século XVIII", aponta a psicóloga. Ainda segundo ela, a preparação dos professores comuns deve passar pela naturalização de seus métodos, práticas de ensino, avaliações, entre outras tarefas, que estão muito defasados. Por outro lado, os professores da educação especializada precisam também aprender a distinguir as suas funções das dos professores comuns, ensinando, sem repetir nas classes especiais, o que é próprio da escola comum, como acontece muito, até hoje, nas escolas especiais”, completa. Ainda segundo a psicóloga, as escolas estão sendo preparadas para receber esses alunos, a partir da presença deles nas escolas. “Aprendemos a fazer, fazendo”, diz ela. “É óbvio que se as crianças são segregadas em escolas especiais, não há necessidade de as escolas comuns se prepararem para recebê-las. Como agora, elas estão sendo encaminhadas às escolas comuns, tudo muda”, completa.

domingo, 15 de abril de 2007

Surdez Súbita


Surdez súbita é a perda brusca da audição, de caráter sensorioneural, geralmente unilateral, que não apresenta um fator etiológico bem definido, ou seja, de causa desconhecida. Simmons (1973), um grande estudioso do tema, é quem sabiamente conceitua a surdez súbita na sua célebre citação: "a surdez súbita é um sintoma a procura de um diagnóstico". É considerada uma urgência médica, devendo ser prontamente diagnosticada e tratada.
A primeira descrição e publicação de um grupo de pacientes "portadores de uma surdez sensorioneural de aparecimento súbito e origem idiopática" foi feita por De Kleyn em 1944. Este autor acreditava que a causa da surdez súbita estava relacionada ao tronco cerebral, sendo devido à deficiência de algum tipo de vitamina desconhecida. Sua publicação foi a precursora e ditadora de um padrão para vários trabalhos que se sucederam. Em todos estes trabalhos basicamente ocorria a apresentação de grupos de pacientes acometidos por surdez súbita e submetidos a diferentes formas de tratamento (Mattox, Simmons, 1977).
A surdez súbita se destaca como um dos temas mais controvertidos dentro da otorrinolaringologia, motivo mesmo de calorosas discussões entre os autores que se dedicam ao tema. Praticamente todos os seus tópicos são controversos, visto que não são bem conhecidos e definidos. Por ainda se desconhecer os verdadeiros mecanismos da surdez súbita, a controvérsia começa na sua própria definição e continua, até principalmente, no seu tratamento.
A grande controvérsia, sempre presente no tema surdez súbita, é sobre a forma de tratamento dos pacientes acometidos. A literatura médica mundial é pródiga em diferentes abordagens terapêuticas nesta afecção. Entre os dois extremos de formas de tratamento, encontramos numerosos esquemas e protocolos de tratamento. Um dos extremos é o proposto por alguns autores que preconizam nenhuma forma de tratamento para a surdez súbita, ou seja, não tratar (Guyot, Thielen, 2000). O outro extremo é o proposto por diferentes autores que indicam tratamentos cirúrgicos (Simmons, 1968).
A controvérsia que existe quanto à forma de tratamento ideal é fruto de uma série de fatores. Por ser uma afecção de baixa incidência populacional, os trabalhos sobre o tema acabam apresentando casuísticas com um número de pacientes relativamente limitado. Por ser também uma afecção que apresenta diferentes aspectos quanto a sua incidência e forma de acometimento, são inúmeras as variáveis presentes nos pacientes em geral. Desta forma, os grupos de pacientes estudados são, geralmente, limitados em número, e heterogêneos nos seus aspectos gerais, o que torna muito difícil comparar resultados de diferentes tratamentos realizados entre os diversos autores estudiosos do tema.

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-72992004000200015&script=sci_arttext

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Você sabia...


Você sabia que...
Cada país tem uma língua de sinais própria e que a Libras é a língua brasileira de sinais?
A Libras foi oficializada no Brasil em 24 de abril de 2002 pela Lei Federal 10436?
O Paraná foi um dos primeiros Estados a oficializar a Libras pela Lei 12.095/98?
As crianças surdas têm direito a uma educação bilíngüe, isto é, aprender a Libras e a língua portuguesa na escola?
O alfabeto manual é apenas um recurso utilizado para soletrar nomes próprios e empréstimos lingüísticos do português, ou seja, os surdos não se comunicam apenas por meio dele?
As pessoas surdas têm direito a um intérprete na escola, nos hospitais, nos órgãos públicos, etc.?

SUJEITO DA APRENDIZAGEM


SUJEITO DA APRENDIZAGEM

A surdez é uma experiência visual que traz ao sujeito surdo a possibilidade de constituir sua subjetividade por meio de experiências cognitivo-lingüísticas diversas, mediadas por formas de comunicação simbólica alternativas, que encontram na língua de sinais, seu principal meio de concretização.
Cada sujeito surdo é único, sua identidade se constituirá a depender das experiências sócio-culturais que compartilhou ao longo de sua vida. Há surdos que têm consciência de sua diferença e necessitam recursos essencialmente visuais nas suas interações; surdos que nasceram ouvintes e, portanto, conheceram a experiência auditiva e o português como primeira língua, surdos que passaram por experiências educacionais oralistas e desconhecem a língua de sinais; surdos que viveram isolados de toda e qualquer referência identificatória e desconhecem sua situação de diferença, entre outros. Essa compreensão diferenciada da surdez não permite classificações ou caracterizações por graus de comprometimento, uma vez que não estabelece limites para o sujeito que aprende, mas possibilidades de construção diversas. Esse é um grande desafio para o sistema educacional.
Não se nega que a pessoa surda apresente uma limitação auditiva, porém, na concepção de sujeito que assumimos, valorizam-se suas potencialidades, traduzidas por construções artísticas, lingüísticas e culturais visuais e não orais-auditivas. Sob esse ponto de vista, não se trata apenas de considerar o que nós pensamos sobre os surdos, mas se trata, sobretudo, do que os surdos pensam sobre si, como comunidade politicamente organizada que tem o direito de participar na tomada de decisões pertinentes ao processo educacional. São, portanto, sujeitos de sua aprendizagem.

Para facilitar a comunicação com a pessoa surda:
· A forma mais adequada para estabelecer a comunicação com pessoas surdas é por meio da língua de sinais, sua língua natural, que utiliza o canal gestual-visual, o que facilita a interação. No entanto, quando isso não for possível, há algumas dicas que podem ajudar esse processo:
· utilize diferentes formas de linguagem – gestos naturais, dramatização, apontações, entre outros;
· não é necessário gritar ou exagerar na articulação, seja natural;
· use as expressões faciais para demonstrar dúvidas, questionamento, surpresa entre outros sentimentos e emoções;
· tenha calma se você não entender o que uma pessoa surda está querendo dizer, se necessário peça para ela repetir ou escrever;
· ao abordar uma pessoa surda toque delicadamente seu corpo para ter sua atenção, não adianta chamar ou gritar, se ela estiver de costas;
fale sempre de frente, pausadamente e, sempre que possível, dê pistas visuais sobre a mensagem (gestos, apontamentos, etc).
Sendo assim, questiona-se:
1 - Por que não se faz, ou pouco se faz para prevenir doenças que causam as deficências, sendo que algumas são facilmente aplicáveis, tais como:
RUBÉOLA: vacinação de meninas com idade 14 ou 15 anos.
TOXOPLASMOSE: exame que é feito antes de engravidar. A doença é transmitida pelas fezes do gato, carne de galinha (se não ficar congelada até 48 horas), porco e gado.
2 - O que os governos fazem de políticas públicas na área de prevenção das deficências?
3 - Por que existe a discriminação no trabalho com o surdo, pois este seria um funcionário muito útil, principalmente nos locais que apresentam muitos ruídos? Janete -SC
VAMOS REFLETIR UM POUCO????